A Arena MRV completou um ano em agosto. Com pouco tempo de história, o estádio do Atlético-MG tem no currículo vitórias históricas, classificações, mas também amarga problemas crônicos e pontuais. Gramado, acústica, casos de racismo, confusões e duras derrotas. A mais recente na final da Copa do Brasil para o Flamengo, no último domingo. O jogo teve tentativa de invasão, bombas e brigas, o resultou no pedido de interdição do estádio, pelo STJD.
A inauguração do estádio contra o Santos, pelo Brasileirão de 2023, evidenciou um problema que acompanha o Galo até hoje. Naquela partida, pedaços do gramado estavam soltando do campo. O problema cresceu, com o Atlético, inclusive, tendo que mandar jogo fora da Arena MRV, nesta temporada, para melhoria do gramado, que foi trocado algumas vezes.
O clube já admitiu que tentar um gramado sintético é a possível solução para melhoria do piso. Antes da final contra o Flamengo, houve, mais uma vez, troca de parte do piso.
Outro problema crônico do estádio é a acústica. A administração vem fazendo estudos para melhorar e já definiu o material que será utilizado para que o som da torcida reverbere melhor no interior e não tenha impacto negativo em eventos musicais.
Como medida paliativa para melhorar a acústica, o Atlético instalou no estádio o sistema chamado "Voice Lift", com intuito de amplificar o barulho feito pela torcida. Ele deve seguir com intuito de melhorar o som.
Ainda nos eventos inaugurais antes do primeiro jogo oficial na Arena MRV, os torcedores levantaram nas redes sociais problemas em relação a "ponto cego no estádio". O local onde a visibilidade ficou prejudicada é o Nível Inter Sul, atrás do gol localizado à direita das cabines de transmissão.
Na época, o CEO do clube, Bruno Muzzi, explicou que não há ponto cego no estádio e que, naquele corredor, não é permitido que pessoas fiquem em pé.