Offline

Atlético-MG: Dívida aumenta e planos de contenção são revistos
Esporte
Publicado em 08/01/2025

O Atlético Mineiro divulgou nesta [data] uma projeção de seu endividamento, que aponta um aumento de R$ 90 milhões em relação ao ano anterior, totalizando R$ 1,4 bilhão. O crescimento é atribuído principalmente a investimentos em contratações e à manutenção de programas governamentais como o PROFUT e o PERSE.

A dívida da Arena MRV, por outro lado, apresentou uma leve redução. No entanto, o aumento nas demais áreas financeiras superou essa queda, resultando no saldo negativo. O CEO do clube, Bruno Muzzi, justificou o crescimento da dívida pela necessidade de investimentos para fortalecer o elenco.

Inicialmente, a diretoria do Galo havia estabelecido a meta de equilibrar as contas até 2026. Contudo, diante dos desafios financeiros, esse prazo foi adiado para 2028 pelo principal investidor da SAF, Rubens Menin. Atualmente, o clube ainda não possui um plano concreto para zerar a dívida, avaliando diferentes alternativas como novos aportes, patrocínios e outros tipos de investimentos.

Desdobramento das dívidas:

  • Bancário: R$ 507 milhões (aumento de R$ 42 milhões em relação a 2023)
  • Arena MRV: R$ 410 milhões (redução de R$ 75 milhões)
  • PROFUT e PERSE: R$ 354 milhões (aumento de R$ 31 milhões)
  • Contas a pagar: R$ 129 milhões (aumento de R$ 93 milhões)

Análise:

A revisão dos planos financeiros do Atlético-MG demonstra a complexidade da gestão de um clube de futebol e a necessidade de ajustes constantes diante de um cenário econômico desafiador. O aumento da dívida, apesar dos investimentos em contratações, levanta questionamentos sobre a sustentabilidade do modelo de negócios adotado pela SAF.

A falta de um plano definido para o pagamento da dívida gera incertezas quanto ao futuro financeiro do clube e pode impactar a capacidade de realizar novas contratações e investimentos em infraestrutura. A torcida atleticana acompanha de perto a situação e cobra da diretoria mais transparência e ações concretas para reduzir o endividamento.

Comentários