- Minha relação com o Gabriel é uma relação franca, principalmente, e frontal. Acho que o Gabriel é um grande jogador e um bom ser humano. Em relação aos nossos comportamentos e às nossas funções, dentro do time, com certeza é o que eu falo para o Gabriel: às vezes, é preciso construir um time.
A gente tem um respeito grande entre todos e sabemos que, em cada jogo, cada um tem que mostrar aquilo que vale e conquistar o seu espaço. É a nossa forma de trabalhar.
Gabigol é o líder em participação em gols no Cruzeiro. Em jogos oficiais, Gabriel Barbosa participou de 13 gols, sendo que balançou nove vezes as redes e deu quatro assistências.
Kaio Jorge é o segundo na lista de participação de gols. O jogador marcou 10 gols e deu duas assistências.
Jardim valoriza as qualidades de Gabriel quando está dentro da área, mas explica que o time tem várias formas de jogar e isso influencia na escalação - ou não - do atacante.
- Gabriel é um jogador especial, é um jogador que tem uma capacidade de finalização muito grande, é um jogador que entra muito bem na área, mas é necessário às vezes ter um contraste apropriado para isso e nós, em grande parte dos jogos, construímos uma estrutura diferente, uma estrutura com mais movimentos de pressão na frente, mais movimentos dos atacantes.
Para o segundo semestre, Leonardo Jardim tenta desenhar uma equipe em que Gabigol também possa ser mais utilizado. Além do atacante, outros jogadores buscam espaço entre os primeiros nomes.
É o caso de Marquinhos, comprado pelo Cruzeiro, em junho, após período cedido por empréstimo, e Rodriguinho, que estava no América-MG. O treinador tem trabalhado para encontrar formas que possa contar com o camisa nove.
- A gente busca sempre este equilíbrio de forma a que ele e os outros, todo mundo, joguem, porque temos um grupo de jogadores que, com certeza, todo mundo quer jogar.