O ex-zagueiro André Luiz foi apresentado como gerente de futebol da base do Uberlândia Esporte, que transformou em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) em junho. Revelado pelo Cruzeiro, o ex-jogador também vestiu a camisa do Atlético-MG, do Nancy (FRA), onde jogou por oito anos, e do Palmeiras, último clube dele em 2013.
Revelado pelo Cruzeiro em 2001, André Luiz passou por Tupi e Ipatinga antes de chegar ao Galo em 2003. O ex-zagueiro estreou em um clássico e fez um dos gols na partida que terminou com a vitória do time celeste por 4 a 2.
O jogador vestiu a camisa do Atlético-MG até 2005, quando foi vendido ao Nancy. Na França, ficou por oito anos, chegou a ser capitão do time e fez parte da conquista da Copa da Liga Francesa na temporada 2005/06, um dos principais títulos da história do clube. Ele voltou ao Brasil para jogar no Palmeiras, em 2013, onde encerrou a carreira.
Não é a primeira vez que André Luiz trabalha com projetos de categoria de base. Ele coordenou e foi técnico do projeto do Social Esporte Clube, em São João del Rei, em 2015, e comandou crianças de 5 e 17 anos.
- Desde a época em que jogava sempre fui muito observador. Aprendi muito jogando. Trabalhei um grande período com formação de atletas, sou competitivo, gosto do dia a dia. Chega aqui uma pessoa que quer muito vencer. Vi muitas oportunidades aqui e podemos revelar grandes jovens nesta cidade - disse na apresentação.
A transformação em SAF foi aprovada por 118 dos 119 sócios que compareceram à votação na Vila Olímpica, sede social do clube. Do lado de fora da reunião, torcedores se reuniram e festejaram quando a mudança no estatuto foi confirmada.
Para retomar o caminho de vitórias, o Uberlândia apostou em um nome com experiência na reconstrução de clubes. Após votação em assembleia com os sócios, o time do Triângulo Mineiro teve 90% das ações adquiridas pela empresa Full Participações LTDA, administrada pelo empresário Fábio Mineiro, ex-presidente do Athletic Club, e outros três parceiros.
A proposta do empresário prevê ainda um investimento mínimo de R$ 100 milhões no período de 15 anos. No entanto, esses valores podem ser adiantados e chegar até R$ 150 milhões caso o UEC alcance a Série A do Brasileirão em oito anos. A reforma do CT Ninho do Periquito e o fortalecimento das categorias de base estão entre as prioridades do novo gestor.
