A Meta, empresa dona do Instagram e do Facebook, afirmou que abandonará seu já tradicional sistema de checagem de fatos, passando a adotar “notas da comunidade”. O mesmo esquema é utilizado por redes sociais como o X, que tem se transformado nos últimos anos em redutos da extrema direita.
Em um vídeo, o proprietário das big techs, Mark Zuckerberg, explicou que a medida visa melhorar a moderação priorizando “violações legais e de alta gravidade”, de modo que denúncias feitas por usuários se enquadrem como situações menos críticas.
“Isso significa que identificaremos menos conteúdos problemáticos, mas também reduziremos a remoção acidental de postagens e contas de pessoas inocentes”, completou. Zuckerberg não justificou a decisão, mas afirmou que a equipe “de confiança, segurança e moderação” será transferida para a Califórnia, enquanto a revisão dos conteúos postados nos Estados Unidos deve se centrar no Texas.
No mesmo registro, o CEO mostra entusiasmo ao falar sobre a posse do presidente norte-americano, Donald Trump, com quem deve trabalhar de forma bem próxima a partir do dia 20 de janeiro.
“Vamos trabalhar com o presidente Trump para pressionar os governos de todo o mundo, que visam perseguir empresas americanas e pressionando para implementar mais censura”, disse. “A única maneira de combater essa tendência global é com o apoio do governo dos EUA. E é por isso que tem sido tão difícil nos últimos quatro anos, quando até mesmo o governo dos EUA pressionou pela censura”.